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terça-feira, 31 de agosto de 2010

O Sistema Solar



Nosso sistema solar está composto pela nossa estrela, o Sol, pelos oito planetas com suas luas e anéis, pelos planetas anões, asteróides e pelos cometas. Os cinco planetas mais brilhantes, que são visíveis a olho nu, já eram conhecidos desde a antiguidade. A palavra planeta em grego quer dizer astro errante. Depois da invenção do telescópio, outros 2 planetas do Sistema Solar foram descobertos: Urano em 1781 por William Herschel (1738-1822), Netuno em 1846 por previsão de Urbain Jean Joseph Le Verrier (1811-1877) e John Couch Adams (1819-1892).

Plutão foi descoberto em 1930 por Clyde William Tombaugh (1906-1997), e classificado até agosto de 2006 como o nono planeta do sistema solar. Desde então a União Astronômica Internacional reclassificou Plutão como "planeta anão", constituindo uma nova categoria de corpos do sistema solar, na qual também foram encaixados Ceres, o maior objeto do cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter, e Éris (2003UB313) o maior asteróide do cinturão de Kuiper. Mais informações sobre asteróides são dadas no capítulo Corpos Menores.

Os nomes dos planetas são associados a deuses romanos: Júpiter, deus dos deuses; Marte, deus da guerra; Mercúrio, mensageiro dos deuses; Vênus, deusa do amor e da beleza; Saturno, pai de Júpiter, deus da agricultura; Urano, deus do céu e das estrelas, Netuno, deus do Mar e Plutão, deus do inferno.

Uma frase mnemônica para lembrar a ordem é:

Meu
E
R
C
Ú
R
I
O
Velho
Ê
N
U
S
Tio
E
R
R
A
Me
A
R
T
E
Jurou
U
P
I
T
E
R
Ser
A
T
U
R
N
O
Um
R
A
N
O
Netuniano
E
T
U
N
O

Ou: Minha Vó Tem Muitas Jóias. Só Usa No Pescoço.
O corpo dominante do sistema é o Sol, como pode ser visto na tabela abaixo. Todos os planetas giram em torno do Sol aproximadamente no mesmo plano e no mesmo sentido, e quase todos os planetas giram em torno de seu próprio eixo no mesmo sentido da translação em torno do Sol.

Massa no Sistema Solar
Componente Massa
Sol 99,85%
Júpiter 0,10%
Demais planetas 0,04%
Cometas 0,01% (?)
Satélites e anéis 0,000 05%
Asteróides 0,000 000 2%
Meteoróides e poeira 0,000 000 1% (?)

plano plano
Órbitas dos planetas externos em torno do Sol e do cometa Halley (elipse bastante excêntrica). A órbita de Plutão é inclinada 17° em relação ao plano médio dos outros planetas

Composição Química da Atmosfera do Sol


Elemento Z A Percentagem Percentagem
em massa em número
de partículas
H 1 1 70,57 % 91,2%
He 2 4 27,52% 8,7%
O 8 16 0,9592% 0,078%
C 6 12 0,3032% 0,043%
Ne 10 20 0,1548%
Fe 26 56 0,1169%
N 7 14 0,1105%
Si 14 28 0,0653%
Mg 12 24 0,0513%
S 16 32 0,0396%
Ne 12 24 0,0208%
Mg 12 26 0,0079%
Ar 18 36 0,0077%
Fe 26 54 0,0072%
Mg 12 25 0,0069%
Ca 20 40 0,0060%
Al 13 27 0,0058%
Ni 28 58 0,0049%
C 6 13 0,0037%
He 2 3 0,0035%
Si 14 29 0,0034%
Na 11 23 0,0033%
Fe 26 57 0,0028%
Si 14 30 0,0024%
H 1 2 0,0023%

A hipótese moderna para a origem do sistema solar é baseada na hipótese nebular, sugerida em 1755 pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), e desenvolvida em 1796 pelo matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-1827), em seu livro Exposition du Systéme du Monde. Laplace, que desenvolveu a teoria das probabilidades, calculou que como todos os planetas estão no mesmo plano, giram em torno do Sol na mesma direção, e também giram em torno de si mesmo na mesma direção (com excessão de Vênus), só poderiam ter se formado de uma mesma grande nuvem discoidal de partículas em rotação, a nebulosa solar. A versão moderna da teoria nebular propõe que uma grande nuvem rotante de gás interestelar colapsou para dar origem ao Sol e aos planetas. Uma vez que a contração iniciou, a força gravitacional da nuvem atuando em si mesma acelerou o colapso. À medida que a nuvem colapsava, a rotação da nuvem aumentava por conservação do momentum angular e, com o passar do tempo, a massa de gás rotante assumiria uma forma discoidal, com uma concentração central que deu origem ao Sol. Os planetas teriam se formado a partir do material no disco.

Weizacker As observações modernas indicam que muitas nuvens de gás interestelar estão no processo de colapsar em estrelas, e os argumentos físicos que predizem o achatamento e o aumento da taxa de spin estão corretos. A contribuição moderna à hipótese nebular diz respeito principalmente a como os planetas se formaram a partir do gás no disco, e foi desenvolvida nos anos 1940 pelo físico alemão Carl Friedrich Freiherr von Weizäcker (1912-2007). Após o colapso da nuvem, ela começou a esfriar; apenas o Proto-sol, no centro, manteve sua temperatura. O resfriamento acarretou a condensação rápida do material, o que deu origem aos planetesimais, agregados de material com tamanhos da ordem de quilômetros de diâmetro, cuja composição dependia da distância ao Sol: regiões mais externas tinham temperaturas mais baixa, e mesmo os materiais voláteis tinham condições de se condensar, ao passo que nas regiões mais internas e quentes, as substâncias voláteis foram perdidas. Os planetesimais a seguir cresceram por acreção de material para dar origem a objetos maiores, os núcleos planetários. Na parte externa do sistema solar, onde o material condensado da nebulosa continha silicatos e gelos, esses núcleos cresceram até atingiram massas da ordem de 10 vezes a massa da Terra, ficando tão grandes a ponto de poderem atrair o gás a seu redor, e então cresceram mais ainda por acreção de grande quantidade de hidrogênio e hélio da nebulosa solar. Deram origem assim aos planetas jovianos. Na parte interna, onde apenas os silicatos estavam presentes, os núcleos planetários não puderam crescer muito, dando origem aos planetas terrestres.

domingo, 8 de agosto de 2010

Missão da Nasa busca planetas parecidos com a Terra

Em 43 dias no espaço, a Missão do observatório espacial Kepler da Nasa - a agência Espacial americana - já enviou à Terra dados científicos sobre mais de 156 mil estrelas

Foto: Nasa/Reprodução

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Em 43 dias no espaço, a Missão do observatório espacial Kepler da Nasa - a agência Espacial americana - já enviou à Terra dados científicos sobre mais de 156 mil estrelas. As estrelas estão sendo monitoradas como parte de uma busca por planetas semelhantes ao nosso fora do sistema solar. Mudanças de brilho, por exemplo, podem ser sinais de que as estrelas tenham planetas em sua órbita.

O Kepler capta dados sobre os planetas através da medição da intensidade de luz da estrela-mãe. Cada vez que um planeta passa em frente à estrela diminui minimamente o brilho dela. Assim, os cientistas calculam o tamanho do planeta de acordo com a mudança no brilho da estrela.

As estrelas têm uma ampla gama de intensidades de luz, temperaturas, tamanhos e idades. Algumas são estáveis, enquanto outras pulsam. Algumas têm pontos de luz, similares às manchas solares, e algumas produzem chamas que esterilizam os planetas mais próximos. Todas essas características das estrelas devem ser analisadas para determinar a possibilidade de cada um dos planetas que estão em suas órbitas ser parecido com a Terra.

A equipe de cientistas da Nasa também pesquisa dados obtidos por telescópios terrestres, pelo Hubble e pelo telescópio espacial Spitzer para realizar perfis de um conjunto específico de 400 objetos de interesse. A área do espaço na qual o Kepler observa estrelas nas constelações de Cygnus e Lyra só pode ser vista a partir de observatórios em Terra na primavera do hemisfério norte.

Os dados das observações determinarão quais dos objetos podem ser identificados como planetas. Esses dados serão divulgados à comunidade científica em fevereiro de 2011.