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sábado, 17 de julho de 2010

Figuras geométricas misteriosas em SATURNO




Sonda Cassini capta figuras
geométricas misteriosas em Saturno
Cientistas vão analisar imagens porque ainda não sabem como o hexágono se forma

..Texto: ..

Foto por Nasa
É a primeira vez que imagens desse tipo são registradas no Polo Norte de Saturno.
.O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa (agência espacial americana) informou nesta quarta-feira (9) que a sonda Cassini, que também pertence à Agência Espacial Europeia (ESA), captou imagens de círculos sobrepostos e outras formas geométricas que não tinham sido detectadas até agora no Polo Norte de Saturno.

As figuras estão em um misterioso formato hexagonal no Polo Norte do planeta e foram descobertas pela sonda Voyager da Nasa há 30 anos.

Kevin Baines, cientista especializado em temas atmosféricos do JPL, disse que as imagens revelam algo inédito.

- Trata-se de uma das coisas mais estranhas que já vimos em todo o sistema solar.

As imagens do hexágono, criado pelos feixes de luz que surgem do polo, revelam círculos que compartilham o mesmo centro e outras formas geométricas que ainda não tinham sido detectadas.

O hexágono onde estão localizadas as figuras fica no Polo Norte de Saturno, a 77 graus de latitude, e seu diâmetro seria duas vezes o da Terra.

As câmeras da sonda, que têm maior resolução que as da Voyager, registraram as imagens do hexágono em janeiro, quando o planeta chegava a seu equinócio, época em que o dia tem exatamente a mesma duração da noite.


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..Os cientistas do JPL combinaram 55 imagens para criar um mosaico. Eles querem descobrir agora o que provoca a formação do hexágono, de onde surge sua energia e por que ele durou por tanto tempo. Além disso, estão interessados em resolver o mistério sobre uma grande mancha escura que aparece nas imagens em infravermelho captadas pela sonda.

Baines disse que como Saturno não tem massas oceânicas ou de terra que compliquem o sistema meteorológico como ocorre na Terra, suas características dão aos cientistas boas condições para estudar os padrões de circulação atmosférica.

- Agora que podemos ver ondulações e formas circulares em vez de manchas no hexágono, podemos tratar de resolver mistérios que nos ajudarão a responder dúvidas em nosso próprio planeta.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Planeta Marte - História de observação e exploração

Marte é conhecido desde a antiguidade, e destaca-se no céu pelo seu aspecto avermelhado; devido a isso é conhecido como o "O Planeta Vermelho". Os babilónios já faziam observações cuidadosas do que eles chamavam de Nergal (A Estrela da Morte), mas tudo o que viam tinham propósitos exclusivamente religiosos. Os gregos são os primeiros a fazer observações mais racionais e identificaram Marte como sendo uma das cinco estrelas errantes (planetas) do céu. O astrónomo grego Hiparco (160 - 125 a.C.) verificou que Marte nem sempre se movia de oeste para leste. Ocasionalmente, o planeta invertia o seu caminho no céu para a direcção contrária; para depois voltar a deslocar-se normalmente; esta característica tornava a procura do planeta muito difícil e era contrária à teoria vigente de que a Terra era o centro do universo.

As observações do movimento aparente de Marte feitas por Tycho Brahe (1546 - 1601) permitiram a seu discípulo Johannes Kepler descobrir as leis dos movimentos dos planetas, que deram suporte à teoria heliocêntrica de Copérnico.

Em 1655, Christiaan Huygens faz experimentações com novos óculos e nesse mesmo ano constrói um bom telescópio com uma ampliação de 50x. Em 1659, quando Marte se encontrava em oposição, Huygens decide ver Marte com o seu telescópio e distingue manchas no disco do planeta e no seu esboço faz uma marca em forma de V, o que é hoje identificado como Syrtis Major. Huygens notou que a marca se movia, e assim calculou a rotação do planeta, anotando no seu diário: «A rotação de Marte, como a da Terra, parece ter um período de 24 horas.»

O ano de 1877 foi um ano-chave para os estudos do planeta, já que Marte se encontrava numa oposição muito mais próxima da Terra. E assim, o astrónomo norte-americano Asaph Hall descobre os satélites naturais de Marte: Fobos e Deimos; e o italiano Giovanni Schiaparelli dedicou-se a cartografar cuidadosamente o planeta; com efeito, ainda hoje se usa a nomenclatura criada por ele para os nomes das regiões marcianas: Syrtis Major, Noachis, Solis Lacus, entre outros nomes. Já a nomenclatura das observações de Marte na Madeira em Agosto e Setembro de 1877 por Nathaniel Green não prevaleceram. Essa nomenclatura tinha nomes mais antigos e honrava personalidades da astronomia.

Schiaparelli também acreditou que observava umas linhas finas em Marte, a que baptizou de canali (canais). Em inglês a palavra foi traduzida como canals em vez de channels, o que implicava algo de artificial, o que despertou a mente do aristocrata norte-americano Percival Lowell que se dedicou a especular sobre vida inteligente em Marte. Lowell estava tão entusiasmado que montou o seu próprio observatório. As suas observações convenceram-no que Marte era um planeta que estava a secar, e que existia uma antiga civilização marciana que construiu esses canais para drenar as calotas polares e enviar água para as cidades sedentas.

Essa ideia de uma civilização marciana passou para a imaginação popular. H.G. Wells escreve A Guerra dos Mundos em 1898 em que a Terra seria invadida por marcianos que usavam armas poderosas. Em 1938, Orson Welles fez uma adaptação do conto para a rádio o que causou o pânico generalizado e que levou a que algumas pessoas fugissem e outras afirmarem que sentiam o cheiro do gás venenoso lançado pelos marcianos ou que viam luzes ao longe, da luta dos marcianos para se apoderarem da Terra.

Mais tarde, provou-se que a grande maioria dos canais eram apenas uma ilusão de óptica. Na década de 1950, já quase ninguém acreditava em vida inteligente em Marte, mas muitos estavam convencidos da existência de musgos e líquenes primitivos.

Em plena Guerra Fria, quando as potências da época Estados Unidos e União Soviética se envolveram numa corrida espacial, os soviéticos são os primeiros a tentar enviar sondas espaciais a Marte para descobrir o que se passava no planeta e pode-se dizer que obtiveram um sucesso parcial. Em 1971, eles lançaram as sondas gêmeas Mars 2 e Mars 3, ambas equipadas com módulo de aterrisagem. As duas sondas conseguiram orbitar Marte e fazerem a descida dos módulos, porém o módulo da Mars 2 falhou durante a descida e chocou-se com o planeta em local desconhecido. Já a Mars 3 encontrou uma tempestade de areia que cobriu todo o planeta e a sonda, ao aterrisar com sucesso, conseguiu apenas enviar uma foto da superfície durante 15 segundos antes de falhar, tornando-se o segundo objeto construído pelo homem a tocar o solo marciano. Os soviéticos já haviam lançado outras sondas antes, mas de pouco sucesso. Os norte-americanos tiveram sucesso com a segunda tentativa através da sonda Mariner 4 que, em 1965, orbita Marte e consegue tirar a primeira fotografia próxima do planeta, mas de muito fraca qualidade.

A 20 de Julho de 1976, a sonda norte-americana Viking I pousa em Chryse Planitia, uma planície circular na região equatorial norte de Marte, perto de Tharsis, e tira a primeira fotografia da superfície. A sonda gémea, a Viking II pousa a 3 de Setembro do mesmo ano em Utopia Planitia. Estas duas sondas operaram durante anos, até que as suas baterias falharam. Com esta missão, as ideias de uma civilização marciana e de vida primitiva ao nível de musgos foram postas de lado, mas dúvidas quanto a existência de bactérias continuaram a persistir.

A sonda Mars Pathfinder chega a Marte a 4 de Julho de 1997 e pousa em Chryse Planitia, na região de Ares Vallis, libertando um pequeno veículo robô que explorou e investigou diferentes rochas, verificando a origem vulcânica de uma ou a erosão causada pelo vento ou pela água de outras. Entretanto, a sonda de pouso enviou mais de 16 500 imagens e fez 8,5 milhões de medições à pressão atmosférica, temperatura e velocidade do vento. A 11 de Setembro do mesmo ano, chega a sonda Mars Global Surveyor, e a sua missão consistiu em fotografar o planeta com uma resolução muito maior que as missões anteriores conseguiriam fazer.